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A conversa

  A manh? estava tranquila, o vento com toda sua for?a levava a poeira do ch?o laranja para longe, o sol ainda estava fraco.

  E Eké estava tentando entender o por que de seu pai estar olhando para o nada, ele com sua voz de menino diz.

  -Papai, já estamos aqui a hoooraas, a mam?e e o Zeké est?o esperando.

  O pai com seus olhos negros, olha para seu filho e simplesmente diz.

  -Só mais um pouco, só mais um pouco.

  -Mas papai o que você está olhando?, disse Eké tentando entender.

  Seu pai, apenas pega a m?o de seu filho e a coloca no meio do "nada".

  Eké em vez de sentir o vento, sentiu um textura parecida com gesso ou cimento.

  -Oxe?, disse Eké sem entender nada.

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  -Meu filho, eu quero que você se lembre dessa conversa, disse o pai pesando a m?o sobre o filho.

  -O que eu vejo n?o o que você vê.

  O filho sem entender nada, continua tocando aquela parte do "nada".

  -Você lembra quando a mam?e, criou uma faca para eu cortar carne, perguntou o pai.

  -Lembro , respondeu Eké em seco, aquela sensa??o era como levar um bronca ou ouvir uma notícia triste.

  -Mas só eu e seu irm?o conseguia ver a faca, olhou o pai mais fundo nos olhos do garoto que agora estava assustado.

  -Você é diferente do seu irm?o, é que nem a sua m?e.

  O menino chorando sem entender nada, come?a a se desculpar achando que fez algo errado.

  -Hmmp, hmmp, mee..mee desculpa papaaai, respondeu Eké com lágrimas escorrendo sobre sua pele bege.

  -Escuta Eké, você tem o dom de sua m?e, n?o é algo errado que você fez, disse o pai tentando explicar aquela situa??o estranha e desconfortável.

  -A sua m?e cria coisas incríveis, mas n?o consegue vê-las, que nem você.

  -Você tem apenas seis anos e já tem quase a minha altura, Eké o que você está tocando n?o é o vento ou um nada, mas uma estátua.

  Eké tentando se recompor do vexame de ter chorado na frente de seu pai, fica mais confuso.

  -Que estátua pai?

  -é uma estátua grande de um homem de branco, apontando com seis bra?os para todas as dire??es, disse seu pai admirado olhando para o para o alto.

  -Ent?o eu n?o vejo porque sou que nem a mam?e?, disse o menino tentando juntar os pontos.

  -Eké, o que importa é que você tem prometer diante de mim, n?o usar seu dom para o mal, disse o pai em tom eufórico e sério.

  -Ss.. Sim Papai!!

  O pai se levantou em tom de aprova??o, e disse:

  -ótimo, agora vamos voltar o almo?o já deve estar pronto.

  O filho voltou dormindo nas costas de seu pai, provavelmente ele só entenderia o teor daquela conversa daqui a vários anos.

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